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domingo, 22 de maio de 2011

Apresentação do trabalho

VI Congresso de Jovens Geocientistas – Coimbra
18 de Março de 2011








19º concurso de Joves Cientistas e Investigadores



sábado, 7 de maio de 2011

Nota Final

A realização deste trabalho no âmbito da disciplina de área de projecto, implicou esforço, trabalho e dedicação mas também prazer e agrado ao desenvolver uma investigação relativa à análise física, química e bacteriológica da água do rio Tejo, junto a Vila Velha de Ródão.
          Ao iniciarmos este trabalho, deparamo-nos com dados insuficientes, sendo um desafio seleccionar e organizar a informação necessária para concretizar este projecto. No entanto, conseguimos ultrapassar as dificuldades, recorrendo aos conhecimentos adquiridos ao longo do secundário, sobretudo nas disciplinas de Físico-química, Biologia e Geologia, enquadrados pela Área de Projecto. Este trabalho permitiu-nos também adquirir novas capacidades de investigação bibliográfica e no que se refere a práticas experimentais, para além do procedimento desse cariz descrito no trabalho, estimulou e solidificou também as nossas capacidades de construção de um blogue, um portfolio e um poster.

2.4. Conclusão

Comparando os resultados com os parâmetros de classificação de águas superficiais, fornecidos pelo Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, concluímos que no momento da recolha de água esta se encontrava com uma qualidade excelente.
         Em relação aos parâmetros físico-químicos analisados verificamos que os valores de pH e temperatura aumentam de montante para jusante da ribeira do Açafal, 6,95 – 7.10 e 10,8ºC – 10,9ºC, relativamente, sendo que os valores referentes ao ferro e manganês diminuíram de montante para jusante, sendo estes, respectivamente, 0,19 - <0,04 e 0,1 - <0,1 mg/L. 
         No que se refere à análise bacteriológica, comparando novamente as amostras recolhidas a montante e a jusante de Vila Velha de Ródão, verificou-se um aumento de 12 para 16 de Coliformes totais por 100 ml, os valores de Escherichia coli aumentaram de 1,6 para 2,28 por 100 ml e os Estreptococos fecais aumentaram de 4,68 para 6 por 100 ml. No Caso dos Coliformes fecais registou-se um ligeiro decréscimo de 3,6 para 3,08 por 100 ml. Esta alteração nos valores bacteriológicos parece confirmar a emissão de efluentes poluentes na Ribeira do Açafal, afluente do Rio Tejo junto Vila Velha de Ródão.




Ilustração 21 – Gráfico de Classificação de Águas Superficiais – Bacia Hidrográfica do Tejo
Fonte: Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos, 2011


No entanto, verificando gráficos de classificações da bacia hidrográfica do Tejo podemos constatar que ocorrem oscilações entre razoável e má qualidade. Assim, é possível que não tenham ocorrido descargas poluentes prévias ao momento da recolha.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

2.3. Resultados Obtidos


Parâmetros Microbiológicos
Resultados (100 ml)
Valor Paramétrico – Qualidade Excelente
Parâmetros
Montante – Local 1
Jusante – Local 2
Coliformes totais
> 12
> 16
≤ 50
Escherichia coli
1,6
2,28
-
Estreptococos fecais
4,68
6
≤ 20
Coliformes fecais
3,6
3,08
≤ 20


Ilustração 19 - Tabela de Resultados dos Parâmetros Microbiológicos
Fonte: As autoras



Parâmetros Físico-Químicos
Resultados (ml/L)
Valor Paramétrico – Qualidade Excelente
Parâmetros
Montante – Local 1
Jusante – Local 2
Temperatura
10,8
10,9
≤ 20
pH (Escala Sorensen)
6,95
7,10
6,5 – 8,5
Alumínio
0,14
0,11
-
Cloreto
14,5
15
-
Dureza Total
89,712
79,74
-
Nitratos
1
1
≤ 5
Nitritos
< 0,02
< 0,02
-
Ferro
0,19
< 0,04
≤ 0,5
Sulfatos
0,71
56
-
Manganês
0,1
< 0,1
≤ 0,1



Ilustração 20 - Tabela de Resultados dos Parâmetros Microbiológico
Fonte: As autoras

2.2. Processo de Análise – Laboratório ENEAS - ESAL (Continuação)

2.2.2. Processo Físico-químico


No que diz respeito ao método físico-químico analisámos os seguintes parâmetros: temperatura, pH, alumínio, cloretos, dureza total, nitratos, ferro, sulfatos e manganês. Para cada parâmetro introduziu-se água da amostra em 3 tubos de ensaio, sendo um destes o de controlo e adicionaram-se aos restantes os indicadores que permitem, no fotómetro, medir o parâmetro pretendido.


Ilustração 16 - Elaboração do Preparado 
Fonte: Os autores
 
   

Ilustração 17 - Preparação da amostra para leitura  
Fonte: Os autores
 


Ilustração 18 - Leituira das amostras
Fonte: Os autores


 


2.2. Processo de Análise – Laboratório ENEAS - ESAL

            2.2.1. Processo Bacteriológico
           Inicialmente, produzimos meios de cultura, para possibilitar a análise bacteriológica. Em seguida procedemos à filtração das amostras, na rampa de filtração, onde ficaram retidas as possíveis bactérias que se encontravam contidas nestas.
 
Ilustração 12 - Colocação dos filtros na Rampa de Filtração
Fonte: Os autores

Ilustração 13 - Colocação das amostras de água na Rampa de Filtração
Fonte: Os autores


















Posteriormente, colocámos os filtros nos respectivos meios de cultura, para seguidamente serem colocados em estufas a temperaturas óptimas para o desenvolvimento bacteriológico. Após um período de tempo protocolado efectuámos a contagem de colónias microbiológicas, para averiguarmos se a água se encontrava contaminada. Como já referimos avaliámos a presença de Coliformes totais, Escherichia coli, Estreptococos fecais e coliformes fecais.

 

 

Ilustração 14 - colonias desenvolvidas na placa de Petri prontas para a contagem
Fonte: Os autores
  


Ilustração 15 - colonias desenvolvidas na placa de Petri prontas para a contagem
Fonte: Os autores
  

terça-feira, 3 de maio de 2011

2.1. Processo de Recolha de Água (Continuação)

A segunda amostra foi efectuada a jusante da ribeira do Açafal (39o 39’00’’N; 007o40’21’’O -78m de altitude -local 2).
Ilustração 10 - Local 2
Fonte: Os autores




Ilustração 11Localização dos Locais de Recolha
Fonte: Mapas do Google, 2011



Seguidamente transportaram-se amostras para o laboratório ENEAS de Análise de Águas, que se situa na Escola Secundária/3 de Amato Lusitano, utilizando um saco térmico para que durante a viagem as amostras permanecem intactas e não contaminadas e a temperatura de recolha não se alterasse significativamente.

2.1. Processo de Recolha de Água

No desenvolvimento do procedimento experimental deste trabalho procedemos à recolha das amostras no dia 30 de Janeiro de 2011. Para tal recorremos a material específico do laboratório, como frascos e luvas devidamente esterilizado, termometro digital e GPS, para este nos indicar o local preciso da recolha.




Ilustração 6 – Material utilizado na recolha.
Fonte: Os autores.
 
  
Ilustração 7 – Mediçao da temperatura da água
Fonte: Os autores.

  Extraímos assim, duas amostras de água do rio Tejo.

Ilustração 8 - Recolha das amostras de água
Fonte: Os autores.

 Tendo sido a primeira a montante de Vila Velha de Ródão, junto à confluência do rio Pônsul com o Tejo (39o 38’44’’N; 007o 39’56’’O -81m de altitude - local 1).


Ilustração 9 - Local 1
Fonte: Os autores.